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Forças Armadas adotam fardas desenvolvidas no Citeve com colaboração A. Sampaio

11 de Maio de 2022


O novo fardamento desenvolvido por um consórcio de fabricantes portugueses liderado pelo CITEVE vai passar a ser a norma de vestuário para todos os ramos das Forças Armadas. O Conselho de Chefes de Estado-Maior destaca o envolvimento e inovação das empresas nacionais na conceção das novas fardas.

Em nota agora divulgada, as Forças Armadas explicam que o uso dos novos camuflados será incrementado de “forma gradual e faseada, tendo em consideração as especificidades de cada ramo”, muito embora esteja já a ser utilizado pelos soldados portugueses “nos diferentes ambientes internacionais em que as Forças Armadas atualmente operam, como é o caso, por exemplo, do Mali, do Iraque e da República Centro-Africana”.

Desenvolvido no âmbito do programa Sistemas de Combate do Soldado (SCS), o projeto do Estado Maior do Exército e do CITEVE associou as empresas a Damel,  Riopele, A. Sampaio, Lavoro Europe e Monte Campo, que desenvolveram o novo padrão do fardamento camuflado e equipamentos para o soldado português.

Um programa abrangendo três áreas complementares, uma das quais a Sobrevivência, em que se inclui o fardamento e sistemas de carga cujo principal objetivo é aumentar a capacidade de sobrevivência do soldado, tanto evitando a sua deteção, como equipando-o com fardamento que lhe confira maior proteção.

Os novos fardamentos que agora serão generalizados como fardamento das Forças Armadas Portuguesas foram apresentados ao Presidente da República já em 2018 (foto), no âmbito das comemorações do Dia de Portugal, que tiveram lugar nos Açores.